quinta-feira, 17 de março de 2011

Na hora da irritação

NA HORA DA IRRITAÇÃO


Na hora da irritação que te ocorra:
não grites;
não escrevas;
não prometas;
não te ausentes;
não compres;
não vendas;
não te agites;
não opines;
não gracejes;
e não reclames.

Recolhe-te ao silêncio por alguns minutos,
 e entrega-te à oração, rogando o auxílio
da Providência Divina.

Sentirás, então, que a crise te haverá
deixado e retomarás a normalidade da
 própria vida, para reger com segurança
as próprias decisões.


Emmanuel

Psicografia-Francisco C.Xavier

Auxilio


 "Auxiliemos nossos entes queridos

a serem autênticos, como são e devem

ser perante a vida. Indiscutivelmente

tanto quanto irrompem problemas em

nossa estrada, problemas outros

inúmeros aparecem no campo de ação

daqueles que mais amamos,

no entanto, a fim de ampará-los

com eficiência e segurança,

atuemos em favor deles, em bases de

equilíbrio e de amor, reconhecendo

que não estamos sozinhos na empresa

socorrista de vez que muitos de nós,

Deus estava e continua a estar

no caso de cada um ".

Francisco C. Xavier

Deus conta contigo

Ouço-te ,às vezes, coração amigo,
Em torno ao bem, numa questão qualquer:
- "Farei...Conseguirei...Conta comigo...
Se Deus quiser, se Deus quiser..."

Mas não te alteres, a pretexto disso.
De segundo a segundo, estrada a estrada,
A Vontade de Deus é revelada
Em bondade e serviço.

Fita os quadros da Gleba , campo afora;
Tudo o que existe, vibra, luta e sente,
Serve constantemente,
Dia-a-dia, hora a hora!...

De alvorada a alvorada, o sol fecundo,
Sem aguardar requerimento,
Garante sem cessar o equilíbrio do mundo
De seu carro de luz no firmamento.

A fonte, a deslizar singela e boa,
Passa fazendo o bem,
Dessedenta, consola, alivia, abençoa
Sem perguntar a quem...



Sem recorrer a humanos estatutos,
Nem a filosofia enganosas,
A laranjeira estende os próprios frutos,
A roseira dá rosas.

O lírio não se ofende, nem reclama:
Sobre a terra onde alguém lhe deitou a raiz,
Seja em vaso de estufa ou num trato de lama,
Desabrocha feliz.

Assim no mundo, coração amigo,
Faze o bem onde for, seja a quem for;
Em toda parte , Deus está contigo
Na tarefa do amor.
Maria Dolores
do Livro Poetas Redivivos
Francisco C.Xavier
pgs 150 e 151

Trabalho Anonimo

Uma enfermeira, que trabalhava em certa Unidade de Terapia Intensiva de um grande hospital, tinha suas obrigações determinadas, ao longo das horas diárias de plantão.
Administrar a cada paciente a medicação prescrita pela equipe médica, auxiliar na higiene diária e oferecer a alimentação, na maioria da vezes, através de sondas.
Para quem já teve a oportunidade de estar em uma Unidade de Terapia Intensiva, seja como paciente ou visitando um ente querido, sabe como esse é um ambiente delicado.
São locais em que a prioridade é manter a vida. Como o próprio nome diz, tratamento intensivo, onde tudo está sendo feito para que o paciente supere a dificuldade orgânica e tenha a vida preservada.
Respeito especial aos projetos que vêm sendo implantados em  UTI's de alguns hospitais, onde tem se tentado humanizar, cada vez mais, esse ambiente de trabalho.
Essa enfermeira cumpria com grande responsabilidade toda a tarefa que lhe era designada. Contudo, fazia algo mais do que sua obrigação.
Todos os dias, no início do seu plantão, passava no leito de cada paciente oferecendo o seu bom dia. Trazia junto a informação de que dia da semana e do mês se tratava, pois sabia que muitos deles perdiam um pouco a noção do tempo. Informava, também, como  estava o clima lá fora.
O mais interessante é que alguns deles se encontravam inconscientes. Para ela, não fazia diferença.
Cada vez que passava próximo aos leitos tinha o cuidado de arrumar carinhosamente o lençol que lhes cobria o corpo, pois imaginava que, se estivessem conscientes, se sentiriam expostos.
Tinha a preocupação de auxiliar na movimentação e na mudança do posicionamento, oferecendo alívio ao corpo cansado do leito.
Quando sobrava algum tempo, elegia um dos pacientes para estar ao lado. Contava histórias do cotidiano, escutava outras. Sabia que o momento da visita familiar era breve e pouco supria a falta dos entes queridos.
Certo dia, estava ali internado um senhor em grave estado. Tratava-se de um advogado, senhor muito amado pela família, conforme ela havia constatado nos momentos das visitas.
A equipe médica, percebendo o rápido agravamento do quadro de saúde, tratou de pedir que avisassem a família para se dirigir ao hospital. O quadro era irreversível, e ele tinha poucas horas de vida.
Passava das dezenove horas e aquela enfermeira havia terminado o seu plantão. Preparava-se para ir embora, pois a colega de trabalho que a iria substituir, lá se encontrava.
Observou que a família do advogado ainda não havia chegado e que ele estava quase inconsciente, com a respiração muito superficial.
Então, fez a necessária higiene das mãos e se dirigiu ao leito onde ele se encontrava.
Segurou-lhe a mão e disse-lhe: Sou eu, sua enfermeira, estou com  você, fique tranquilo, façamos uma oração.
Começou a proferir palavras  de agradecimento pela vida e a pedir a Deus que Seus Mensageiros ali estivessem, de braços abertos, para receber aquele irmão que agora partia.
Terminada a oração, soou o alarme do monitor cardíaco indicando que naquele corpo não havia mais vida. A enfermeira enxugou as lágrimas, desejando que aquela alma seguisse em paz.
Logo em seguida, a família chegou. Não a tempo da despedida. Mas teve o consolo de saber que, no momento da partida, o esposo e pai não estava sozinho. Fora acompanhado por uma enfermeira bondosa.
*   *   *
Possamos nos inspirar nesse exemplo, tentando fazer sempre mais do que a nossa obrigação, sem esperar recompensas.
Façamos do nosso trabalho, seja ele qual for, e também da nossa vida, um ato de amor ao próximo.

Redação do Momento Espírita.

Caridade

Há Caridade de todos os feitios.
Há quem ajude o faminto com a migalha de pão.
Há quem agasalhe sob o próprio teto aqueles que vagueiam sem rumo.
Há quem auxilie o leproso, balsamizando-lhe as chagas doloridas.
Há quem ofereça o bom conselho, quem vele pelo agonizante, quem cerre os olhos do moribundo sem ninguém.
Todos os tipos da divina virtude são amados no Céu, mas uma forma de caridade existe, sempre sacrificial. É a caridade do amor para quem não nos entende, para quem nos fere ou perturba.
Dar nosso coração a quem nos recusa o olhar, amparar os que fogem de nossa presença, tangidos pela incompreensão e silenciar diante da calúnia, oferecendo aos que nos perseguem a essência mais pura de nossa colaboração fraternal – eis o tipo de caridade que Jesus, coroado de espinhos, consagrou na cruz da flagelação e da morte e que nos compete exemplificar, diariamente, se desejamos escalar a montanha da vida eterna.


Meimei

sexta-feira, 11 de março de 2011

Saudades póstumas

Uma separação temporaria,cheia de dor e muitas vezes chega a beira do desespero.
Mas com o passar do tempo passa se a dor e fica somente a suave saudade,daquela
 pessoinha que iremos certamente encontrar na eternidade...